Depois de «Desparaíso» (2017), uma “comédia séria” que glosava, na primeira pessoa, o tema da diáspora cabo-verdiana (Adriano Reis, ator cabo-verdiano, imigrante em Portugal há mais de uma década, era um dos dois intérpretes e coautor do guião), a MUSGO retorna ao tema da migração com «Fernandinho e João Verbo», coprodução com a Associação Cultural e Teatral D’Já D’Sal (coletivo de teatro da Ilha do Sal, Cabo Verde), espetáculo que junta – novamente – um elenco luso-cabo-verdiano, desta feita para uma adaptação dos romances de Sabino Lino Évora (“Fernandinho”, 2005) e Evel Rocha (“Campo da Fortuna”, 2018).

Depois da estreia em Portugal, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, e no Auditório Municipal António Silva, no Cacém, o espectáculo seguiria viagem para os dois festivais de teatro cabo-verdianos Salencena (no Sal, em Junho) e Mindelact (em S. Vicente e na cidade da Praia, em Novembro).

A estreia em Cabo Verde – no âmbito do Festival SalEncena – constituiria a actividade principal do protocolo trienal que estreita a MUSGO e o colectivo D’Já D’Sal.
Por efeito do surto pandémico, as apresentações em Portugal e a digressão a Cabo Verde foram adiadas para o próximo ano, em datas a determinar, nos mesmos lugares de apresentação.